Decidir pelo acolhimento de um familiar que passa por dependência química é algo delicado. Quando esse ponto foi resolvido, é hora de observar alguns fatores para que o período de recuperação seja sem sobressaltos. O bem-estar do paciente deve estar em primeiro lugar.
Nesse texto destacamos alguns critérios que devem ser observados no momento de escolher a clínica de reabilitação. Confira.
1) Avalie a Infraestrutura
Se possível, faça uma visita antes de assinar o contrato com o estabelecimento. Alguns detalhes devem ser observados, como o preparo da clínica para intervenções de emergência em casos de complicações ou crises durante o tratamento, se há uma farmácia para dispensação de medicamentos e médicos disponíveis para atendimento.
2) Saiba qual é a especialidade da clínica
Busque informações sobre os casos mais frequentemente tratados na clínica em questão. Escolha uma instituição que possua boas referências e seja recomendada por autoridades na área ou pessoas que tenham passado por ela.
3) Informe-se sobre detalhes do tratamento e o tempo de permanência
Busque informações detalhadas sobre o plano estabelecido para recuperação do dependente químico. Saiba qual será a rotina durante o tratamento e o tempo para cada fase.
O apoio familiar e dos amigos é fundamental na recuperação do paciente. Acompanhe de perto avalie cada progresso. Pergunte ao paciente como ele se sente e como está sua satisfação sobre os serviços oferecidos.
4) Conheça os profissionais que vão acompanhar o paciente
Clínicas e hospitais especializados na recuperação de dependentes químicos normalmente contam com profissionais de formação multidisciplinar. Médicos, enfermeiros e psicólogos, por exemplo. É importante saber quais deles vão acompanhar o paciente e a disponibilidade para esse fim.
5) Conheça as técnicas e medicamentos utilizados pela instituição
A recuperação de um dependente químico passa pelo processo de desintoxicação. A interrupção brusca das substâncias consumidas pelo paciente pode resultar em crises de abstinência ou outros efeitos colaterais, por isso, é importante conhecer quais os medicamentos utilizados e as terapias adotadas pela instituição.
6) Fique atento (a) ao processo pós-acolhimento
O tratamento do paciente não acaba depois do período internado na clínica de reabilitação. É um processo que segue depois dessa etapa. Apoio psicológico e consultas periódicas com especialistas são dois bons exemplos.
Grupos de autoajuda também são importantes porque o paciente tem a oportunidade de dividir experiências e se sentir mais confortável nesse contexto.